segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Dicionário de Geogradia

Cidade: é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de discussões diversas.



Cidadão: A palavra "cidadão" começou por significar "habitante de uma cidade". Com o tempo adquiriu significado mais amplo. Hoje é cidadão todo aquele que pertence a um país com leis que protegem as pessoas, onde as pessoas têm deveres para com a organização do país, e usufruem dos direitos que um país politicamente organizado proporciona aos seus Cidadões.

Citadino: Aquele que pertence à cidade, ou a ela relativo.
citadino é o morador de cidade.

Município: O município (do Latim: municipium, antiga designação Romana) ou concelho[1] é a divisão administrativa de um estado ('divisão territorial de determinados países') distrito ou região, com autonomia administrativa, e que se constitui de certos órgãos político-administrativos. No caso do Brasil, o município é composto pela Prefeitura e pela Câmara Municipal; em Portugal, é composto pela Assembléia municipal, Câmara municipal e, facultativamente, pelo Conselho municipal. Já entre os antigos romanos, era a cidade que tinha o privilégio de governar-se segundo suas próprias leis, porém, nem todos os habitantes possuíam os mesmos direitos.

Urbanos - municípios constituídos exclusivamente, ou quase, por território urbanizado;

Rurais - municípios constituídos por um ou mais núcleos populacionais de pequenas dimensões e por território não urbanizado relativamente vasto;

Mistos - municípios que compreendem quantidades significativas quer de território urbano, quer de território rural.

Munícipe: São as pessoas residentes na cidade do município

6º: Megalópole : Uma megalópole é uma extensa região urbanizada, pluri-polarizada por metrópoles conturbadas. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações urbanas da atualidade.

São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.

O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens expressos, autopistas e pontes aéreas — sustentam esses fluxos.

Conurbação: é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em conseqüência de seu crescimento geográfico[1]. Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma região metropolitana não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação.


Megacidades: Megacidade é uma categoria dos estudos urbanos. As megacidades são áreas urbanas com mais de 10 milhões de habitantes. Elas diferem das cidades globais porque não concentram poder ( que é o que caracteriza as cidades globais). Ao contrário, a maioria das megacidades  concentram pobreza e problemas. Com renda pequena essas cidades arrecadam pouco em impostos, investem pouco em infra-estrutura e saneamento; aumentando os problemas ambientais e as questões sociais, principalmente saúde, educação e segurança. Os índices de violência tendem a ser crescentes.

Cidades macrocéfalas: é um fenômeno que consiste na existência de uma rede de centros urbanos muito desequilibrada em quantidade de população, num pais, estado ou região, ou seja, uma rede onde há grandes cidades e faltam cidades de média dimensão.


10° Urbanização: é um processo de afastamento das características rurais de uma localidade ou região para características urbanas. Usualmente, esse fenômeno está associado ao desenvolvimento da civilização e da tecnologia. Demograficamente, o termo denota a redistribuição das populações das zonas rurais para assentamentos urbanos. O termo também pode designar a ação de dotar uma área com infra-estrutura e equipamentos urbanos. Pode ser também o crescimento da cidade.

11º Migrações pendulares: é um fenômeno, muito comum em grandes cidades, pelo qual milhões de pessoas saem de sua cidade no período da manhã (geralmente antes do horário comercial) para cumprir jornada de trabalho em outra, retornando só à noite para casa
Esses fluxos não configuram exatamente uma migração, pois não é uma mudança definitiva nem por largo período.
Entre os casos mais comuns de migração pendular está o dos bóias-frias, que saem da cidade e se deslocam para o meio rural para exercer sua atividade.

12° Inversão térmica:
Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes. A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.

Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava.

Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.

13º Ilha de calor: Ilha de calor ou ilha de calor urbana é a designação dada à distribuição espacial e temporal do campo de temperatura sobre a cidade que apresenta um máximo, como se fosse uma ilha quente localizada. Há um contraste grande nas fronteiras cidade-campo, cidade-floresta, cidade-corpo de água. Alterações da umidade do ar, da precipitação e do vento também estão associadas à presença de ilha de calor urbana. Em geral, forma-se à noite uma brisa urbana, ou seja, um escoamento em direção ao centro urbano .

Nenhum comentário:

Postar um comentário