segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Políticas habitacionais e favelização


No Brasil, verificam-se alterações nos rumos das políticas públicas habitacionais, em especial associadas ao processo de favelização, disseminando-se de modo residual e acelerado, envolvendo conjuntos habitacionais, suprimindo espaços livres, comprometendo ambientes frágeis e homogeneizando a paisagem periférica. Tais políticas contribuíram para a exacerbação das condições de desigualdade sócio-espacial no espaço intra-urbano de metrópoles, cidades médias e pequenas. A partir da década de 1990, se incentiva a municipalização das políticas habitacionais, porém, devido a diversidade inerente às favelas, assim como a sua fragmentação no intra-urbano, estas políticas adotam ações multi-orientadas atreladas à localização, à vulnerabilidade sócio-ambiental, dentre outros. Dentro de um quadro pouco promissor, algumas tendências são apontadas, tais como: predomínio das comunidades de áreas de risco como alvo maior das ações; a utilização de instrumentos urbanísticos de regularização fundiária; a expansão da cidade espontânea auto-construída; a ampliação do mercado imobiliário formal na produção habitacional.





Com essas políticas públicas que somente funcionam para: via uma mídia crédula, logo, logo, teremos uma pequena metrópole cercada por uma grande favela em todas as regiões do Brasil. As metrópoles brasileiras não estão crescendo, mas sim, inchando; logo teremos uma grande favela com uma pequena metrópole no centro. Tudo isso se dá, graças à falta de políticas públicas sérias em benefício da sociedade. O Êxodo rural, o desemprego, uma educação caótica, uma saúde em UTI, uma infraestrutura em frangalhos.
Toda solução mágica é puro paliativo. Porém, enquanto não se tiver a consciência plena de que o conjunto estando bem todos estão bem, ou seja, que o patamar da mediana da sociedade é quem define o bem estar coletivo. Todo o corpo social, sofre, se abala e chora.

Fonte: http://www.crato.org/chapadadoararipe/?s=Luiz+Domingos+de+Luna

Como andam as cidades sedes da copa de 2014



 Uma missão da FIFA chega ao Brasil para conhecer algumas cidades postulantes e conferir a veracidade das informações contidas no relatório de encargos. O anúncio das sedes da Copa de 2014 será no dia 15 de março. O provável é que a FIFA selecione 12 cidades brasileiras. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte e Brasília estão pré-escolhidas. Restam sete vagas que são disputadas por Belém, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Recife, Rio Branco e Salvador.

(Rio de Janeiro)

No Rio de Janeiro, o Maracanã ganharia uma nova cobertura. Um museu seria construído no local do parque aquático Júlio Delamare. O estacionamento ficaria em um prédio acima das linhas da Supervia e do metrô. Seriam cerca de 3.500 vagas. O custo previsto é de R$ 400 milhões.


Estádio Mineirão (Belo Horizonte)





A obra teve início em janeiro de 2010, com o reforço estrutural e a correção de alguns danos no estádio. Essa primeira etapa foi concluída em junho, mês que o estádio foi interditado para reformas mais complexas. A segunda fase foi concluída em dezembro do ano passado e constituiu a demolição do anel inferior e o rebaixamento do gramado. A partir de agora, os operários estão trabalhando na colocação de estacas e blocos de fundações para as novas arquibancadas. As demolições externas prosseguem. Valor do projeto: R$ 743,4 milhões.
(Salvador)


Após a implosão da antiga Fonte Nova, os operários trabalham nos testes de carga e cravação das estacas para as fundações da nova arena que será erguida. No próximo mês, a construtora vai iniciar a instalação dos primeiros blocos de fundação e começará a montagem das estruturas de pilares e vigas. Valor do projeto: R$ 591 milhões.
(Cuiabá - Arena Pantanal)

Avançam os trabalhos no canteiro de obras da Arena Pantanal, o novo estádio Verdão em Cuiabá, que sediará jogos da Copa de 2014. Passada a fase inicial de desmonte e demolição do antigo Governador José Fragelli, está em andamento a etapa de terraplanagem, que antecede a construção das estruturas do novo estádio. Para isso, uma máquina chamada de britador móvel chegou ao local das obras para reciclar aproximadamente 20 mil m3 de concreto resultantes da demolição do antigo Verdão. A expectativa é que a utilização dessa máquina gere uma economia de R$ 1,2 milhão no reaproveitamento do concreto.


(Curitiba - Arena da Baixada)

O Atlético-PR assinou em setembro do ano passado o termo de cooperação financeira com a prefeitura de Curitiba e o governo do estado para obter títulos de potencial construtivo do terreno da arena. O clube pretende iniciar a construção no segundo semestre, mas ainda não acertou com nenhuma construtora. O projeto executivo já foi finalizado. Valor do projeto: R$ 220 milhões. 

(Fortaleza - Castelão)

A atual estrutura do estádio será demolida parcialmente para as reformas visando à Copa de 2014. As obras no estádio já começaram com a destruição de parte da cobertura. O estádio tem previsão de entrega em abril de 2013. Valor do projeto: R$ 452,2 milhões.

(Natal - Estádio das Dunas)

Uma das sedes mais atrasadas para a Copa do Mundo de 2014. O Machadão e o Machadão serão demolidos para a construção do novo estádio. A licitação para a construção do estádio foi vencida pela construtora OAS e o projeto executivo está em fase final de elaboração. Valor do projeto: R$ 400 milhões.

(Porto Alegre - Beira-Rio)

O Internacional, dono do estádio, já concluiu a instalação das estacas que vão sustentar a estrutura metálica da cobertura. Além disso, após a destruição da antiga geral, o clube iniciou a reconstrução das arquibancadas. Valor do projeto: R$ 270 milhões.

(Recife - Arena Pernambuco)

Em março, a construtora iniciou as obras de terraplanagem e a colocação das fundações da nova arena, que será em São Lourenço da Mata. Valor do projeto: R$ 532 milhões.

(São Paulo - Arena Itaquera)

As obras para a construção do estádio em Itaquera ainda não saíram do papel. A arena, que será do Corinthians, foi escolhida para ser sede da Copa após o veto da Fifa para o Morumbi. A expectativa é que as obras iniciem até o fim de junho. O clube paulista tem problemas para adequar o orçamento aos pedidos feitos pela entidade máxima do futebol para o local receber a abertura do Mundial. Valor do projeto: R$ 335 milhões.

(Manaus - Arena Amazônia)


A demolição do estádio foi concluída em outubro de 2010. É um dos estádios com processo de construção mais avançado, de acordo com as avaliações do comitê organizador da Copa do Mundo (COL). As obras de fundações já estão concluídas e a construtora pretende iniciar a construção das estruturas de concreto da arquibancada inferior. Valor do projeto: R$ 499,5.

(Brasília - Estádio Nacional)

Está no processo de demolição da última parte das arquibancadas. Após a tentativa de implosão, que acabou não sendo concretizada por conta de um problema na interrupção da linha de acionamento em duas oportunidades, o restante da demolição será feita de forma mecânica. As obras de fundações já estão concluídas. Valor do projeto: R$  671 milhões.












Problemas Socioambientais urbanos no brasil


 O processo de urbanização ocorreu de forma significativa primeiramente nos países do continente europeu, com o surgimento e desenvolvimento das indústrias durante o século XVIII. A partir de 1950, esse processo tomou proporções em escala global. As atividades industriais se expandiram por vários países, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades.
Porém, a urbanização sem um devido planejamento tem como conseqüência vários problemas de ordem ambiental e social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta de uma infraestrutura adequada gera transtornos para a população urbana.
Impactos significativos no ambiente ocorrem em razão dos moldes de produção e consumo nos espaços urbanizados. Poluições, engarrafamentos, violência, desemprego, etc., são aspectos comuns nas cidades. 
             Pessoas pegando o que para alguns já não tem mais utilidade
A falta de um planejamento urbano eficaz compromete a qualidade de vida da população urbana. O crescimento desordenado das cidades gera a ocupação de locais inadequados para moradia, como áreas de elevada declividade, fundos de vale, entre outras.
As cidades industrializadas exercem grande fator atrativo para parte da população, isso desencadeia fluxos migratórios com destino para essas cidades. Entretanto, parte dessa população não possui qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho cada vez mais competitivo. Com isso, se intensificam atividades como as desenvolvidas por vendedores ambulantes, coletores de materiais recicláveis, flanelinhas, além da população em situação de rua, pois algumas pessoas não conseguem obter renda suficiente para financiar locais adequados para a habitação. 

Fonte:http://www.brasilescola.com/brasil/problemas-ambientais-sociais-decorrentes-urbanizacao.htm

Violência Hurbana

Uma das causas que mais assustam as pessoas nas grandes cidades, não somente em nosso país o Brasil, mas em todo mundo é a violência. E ela pode estar ligada a várias causas sendo que a principal delas é a ma distribuição de renda, pois muitas pessoas por não possuírem condições necessárias para sobreviver acabam entrando nesta onda de crimes e assaltos, por exemplo, mas isto também não significa que todas as pessoas pobres fazem parte de assaltos. Grande parte da violência urbana é mais vista nos grandes centros urbanos atingindo assim todas as populações, pois está ligada as leis, as ordens públicas, e principalmente as pessoas que fazem parte destes grandes centros urbanos conhecidos como cidades. A violência urbana abrange vários pontos da cidade e dificilmente conseguimos apontar como ela se iniciou, mas certamente as causas são as mais diferentes como: a ausência de leis que incriminem os bandidos, o desemprego, as drogas responsável pelos tráficos também, as inúmeras discriminações em escolas entre outras. Assim como acima mencionado todas as causas da violência urbana são ruins, mas a que afeta grandemente é a ma distribuição de renda entre as pessoas, pois com isso acabam ficando sem uma educação e boas condições de vida. Sem duvida alguma a violência urbana prejudica não somente as pessoas que fazem e estão dentro dos grandes crimes, mas sim toda a população.
Algumas autoridades acreditam que o mais correto que se realize para acabar ou ao menos tentar amenizar a violência é o policiamento mais reforçado nas ruas, mas será que isso realmente funciona? Pois muitas vezes ouvimos varias pessoas inocentes morrerem porque foram vitimas de confrontos entre policiais e bandidos. Portanto como vimos às causas podem da violência urbana podem ser as mais variadas possíveis e as conseqüências também, porem basta que se realizem medidas eficazes para que ela seja corrompida, e que as pessoas tomem consciência de que a violência sempre gerou violência, portanto ela nunca levará a nada e muitas vezes pequenos atos nossos podem diminuir a violência urbana.



Fonte: http://www.guiagratisbrasil.com/violencia-urbana-resumo/

Mobilidade Urbana no Brasil

O tema da mobilidade urbana vem sendo pouco discutido. Mas acho que este é um assunto que interessa a todos nós. Para se ter uma idéia, do total de viagens realizadas no país, 41% não são motorizadas, ou seja, são feitas a pé ou de bicicleta. E pedestres e ciclistas sofrem com a ausência de políticas públicas nesta áreas. Um dado impressionante é que o Brasil tem praticamente o mesmo número de usuários de transporte individual – carro, moto – e coletivo – ônibus, trem, metrô. Cada um representa cerca de 30%
Transportes é a infraestrutura com maior potencial para direcionar o desenvolvimento urbano. Uma visão de futuro passa por explorar de forma controlada esta vertente em todo o seu limite, por entender e exercer o papel que compete ao transporte como protagonista da conformação urbana de uma cidade. Muitas metrópoles latino-americanas vivem um processo constante de reconstrução. Estima-se que até metade das áreas urbanas das nossas grandes cidades passarão por uma renovação atingindo tanto vazios urbanos como áreas já edificadas.

No entanto esse   transporte também nos faz mal
Transporte afeta a saúde da população tanto de forma direta como através da poluição do meio ambiente. Transporte responde por 23% das emissões de gases de efeito estufa e por 70% da poluição do ar nas grandes cidades. As emissões do transporte apresentam um crescimento mais rápido do que em qualquer outro setor. Veículos motorizados sobre pneus, que preponderam nas áreas urbanizadas do planeta, respondem por 74% das emissões de CO2 provenientes do transporte. Os principais impactos do transporte sobre a saúde incluem as lesões decorrentes de acidentes de trânsito, problemas respiratórios decorrentes da poluição do ar, obesidade associada à redução da atividade física e perturbações causadas pelo ruído. Os grupos mais vulneráveis incluem crianças e idosos, bem como ciclistas e pedestres.


Fonte: http://www.ctsbrasil.org/node/136




Dicionário de Geogradia

Cidade: é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal, embora sua clara definição não seja precisa, sendo alvo de discussões diversas.



Cidadão: A palavra "cidadão" começou por significar "habitante de uma cidade". Com o tempo adquiriu significado mais amplo. Hoje é cidadão todo aquele que pertence a um país com leis que protegem as pessoas, onde as pessoas têm deveres para com a organização do país, e usufruem dos direitos que um país politicamente organizado proporciona aos seus Cidadões.

Citadino: Aquele que pertence à cidade, ou a ela relativo.
citadino é o morador de cidade.

Município: O município (do Latim: municipium, antiga designação Romana) ou concelho[1] é a divisão administrativa de um estado ('divisão territorial de determinados países') distrito ou região, com autonomia administrativa, e que se constitui de certos órgãos político-administrativos. No caso do Brasil, o município é composto pela Prefeitura e pela Câmara Municipal; em Portugal, é composto pela Assembléia municipal, Câmara municipal e, facultativamente, pelo Conselho municipal. Já entre os antigos romanos, era a cidade que tinha o privilégio de governar-se segundo suas próprias leis, porém, nem todos os habitantes possuíam os mesmos direitos.

Urbanos - municípios constituídos exclusivamente, ou quase, por território urbanizado;

Rurais - municípios constituídos por um ou mais núcleos populacionais de pequenas dimensões e por território não urbanizado relativamente vasto;

Mistos - municípios que compreendem quantidades significativas quer de território urbano, quer de território rural.

Munícipe: São as pessoas residentes na cidade do município

6º: Megalópole : Uma megalópole é uma extensa região urbanizada, pluri-polarizada por metrópoles conturbadas. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações urbanas da atualidade.

São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.

O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens expressos, autopistas e pontes aéreas — sustentam esses fluxos.

Conurbação: é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em conseqüência de seu crescimento geográfico[1]. Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma região metropolitana não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação.


Megacidades: Megacidade é uma categoria dos estudos urbanos. As megacidades são áreas urbanas com mais de 10 milhões de habitantes. Elas diferem das cidades globais porque não concentram poder ( que é o que caracteriza as cidades globais). Ao contrário, a maioria das megacidades  concentram pobreza e problemas. Com renda pequena essas cidades arrecadam pouco em impostos, investem pouco em infra-estrutura e saneamento; aumentando os problemas ambientais e as questões sociais, principalmente saúde, educação e segurança. Os índices de violência tendem a ser crescentes.

Cidades macrocéfalas: é um fenômeno que consiste na existência de uma rede de centros urbanos muito desequilibrada em quantidade de população, num pais, estado ou região, ou seja, uma rede onde há grandes cidades e faltam cidades de média dimensão.


10° Urbanização: é um processo de afastamento das características rurais de uma localidade ou região para características urbanas. Usualmente, esse fenômeno está associado ao desenvolvimento da civilização e da tecnologia. Demograficamente, o termo denota a redistribuição das populações das zonas rurais para assentamentos urbanos. O termo também pode designar a ação de dotar uma área com infra-estrutura e equipamentos urbanos. Pode ser também o crescimento da cidade.

11º Migrações pendulares: é um fenômeno, muito comum em grandes cidades, pelo qual milhões de pessoas saem de sua cidade no período da manhã (geralmente antes do horário comercial) para cumprir jornada de trabalho em outra, retornando só à noite para casa
Esses fluxos não configuram exatamente uma migração, pois não é uma mudança definitiva nem por largo período.
Entre os casos mais comuns de migração pendular está o dos bóias-frias, que saem da cidade e se deslocam para o meio rural para exercer sua atividade.

12° Inversão térmica:
Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes. A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.

Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava.

Nas grandes cidades, podemos observar no horizonte, a olho nu, uma camada de cor cinza formada pelos poluentes. Estes são resultado da queima de combustíveis fósseis derivados do petróleo (gasolina e diesel principalmente) pelos automóveis e caminhões.

13º Ilha de calor: Ilha de calor ou ilha de calor urbana é a designação dada à distribuição espacial e temporal do campo de temperatura sobre a cidade que apresenta um máximo, como se fosse uma ilha quente localizada. Há um contraste grande nas fronteiras cidade-campo, cidade-floresta, cidade-corpo de água. Alterações da umidade do ar, da precipitação e do vento também estão associadas à presença de ilha de calor urbana. Em geral, forma-se à noite uma brisa urbana, ou seja, um escoamento em direção ao centro urbano .